De acordo com uma pesquisa feita pela ONG inglesa GirlGuiding, que entrevistou mais de mil jovens entre 11 e 21 anos, um em cada três relatou que a maior preocupação on-line é comparar a sua vida com a de outras pessoas.

Pesquisa da Royal Society for Public Hetalh, outra instituição inglesa, revelou que as taxas de ansiedade e depressão entre jovens de 14 e 24 anos aumentou 70% nos últimos 25 anos. Foi apurado pela pesquisa que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente a autoimagem, o sono, gera medo de ficar por fora do que está acontecendo, dentre outros problemas. Aproximadamente 70% dos entrevistados disseram que o aplicativo piorou a relação deles com a própria imagem e, quando se fala em meninas, essa taxa sobe para 90%.

Em 2019, no Brasil, o Instagram retirou a contagem de curtidas para que diminuísse a vaidade e a necessidade de aprovação, com todas as consequências acima citadas. Contudo, tal medida não se mostrou suficiente para combater os problemas causados pela rede.

Foi por isso que a Noruega resolveu tomar uma medida inédita: Editou uma lei que obriga os influenciadores digitais a informar em todos os posts quando a foto tiver sido editada (manipulada para melhorar a aparência).

A expectativa é que ao precisar constar nas publicações que elas foram editadas, os influenciadores sintam constrangimento e reduzam os ajustes. Com isso, as pessoas passarão a perceber que tudo não passa de manipulação, reduzindo a ansiedade, a autocrítica, a depressão e melhorando a autoestima e a autoaceitação, já que boa parte das postagens dos influencers é artificial e não remete à realidade.

E você, o que acha da medida?