Quem você quer ser quando você morrer?

Vai para academia. Faz alguns posts nas redes sociais. Trabalha. Almoça. Compra algumas roupas. Usa óculos. Dirige seu carro. Tem diplomas. Faz amigos. Se casa. Faz filhos…

Assim como quase toda pessoa que vive em pleno século XXI, essa era a vida atribulada de Roberto. Sempre pensando em ser mais produtivo, em melhorar e curtir a vida. Nada reprovável. Compreensível até. Foi treinado para pensar “no que queria ser quando crescesse”.

O que não se preparou foi para “o que queria ser quando morresse”.

Sim. “Do pó viemos e ao pó retornaremos”, disse o profeta. “Pelados”, complementaram os mais realistas.

Só não podemos concordar que retornaremos iguais. Nem devemos. Viemos. Evoluímos. Impactamos pessoas. Concebemos filhos. Criamos histórias. Laços. Portanto, não retornaremos iguais.

Também é verdade que não temos opção sobre quando e como retornaremos.

A morte não manda recado. Vem sem aviso. Sem preparo. Pega de surpresa. Quem vai e quem fica. Quem vai, ao pó retornou. E quem fica?

Ah! Quem fica terá que administrar tudo aquilo que o outro deixou. O que fazer com o seu apartamento? Doar suas roupas, queimar, guardar? Xiiii e o óculos? Tão pessoal! Sua carteira, seus documentos, as cartas de amor, suas redes sociais (cujas mensagens ocultas guardam segredos que os interlocutores jamais gostariam de revelar)… quem irá lidar com isso? Pior! Que decisão tomar a respeito disso?

Afinal, se perguntam: quem Roberto queria ser quando morresse?

Não se sabe. Não falava. Assunto macabro, credo! Vira essa boca para lá! Como se não fosse o destino certo de todos. Aliás, está aí a única certeza da vida, dizem alguns.

Mas se esta é uma certeza, por que não aliviar o fardo de quem fica? Roberto não podia escolher quando morrer, ninguém poderá. Entretanto, é possível deixar previamente decididas quase todas as questões sobre o pós-vida. Isso ajuda, conforta e facilita.

Assim que alguém se vai, surgem imediatamente decisões complexas a seu respeito, muitas vezes delegadas justamente a quem não está com a mínima condição de decidi-las. Cremar ou sepultar o corpo? Doar ou não os seus órgãos? Decisões inadiáveis e que precisam ser tomadas no afã do momento.

Se existisse manifestação de vontade acerca desses temas, seria mais confortável aos familiares apenas adotar aquilo que foi pedido pelo falecido. Sem questionar. Questões de cunho patrimonial, espiritual, religioso e até mesmo filosófico…

Diante disso, fica a pergunta: quem você quer ser quando morrer?

Acreditamos que somente por meio da educação será possível fazer negócios de maneira segura, se posicionar bem no mercado de trabalho e conviver harmonicamente.

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